quarta-feira, 9 de março de 2011

ao longo das conversas do futuro, presente e passado



Desconheço o futuro absurdo do mundo
Traços cacos sem rumos mas puro
Desconhecedor sonhador do detalhe
A mente abre pra uma nova viagem
Abrigo desconhecido esclarecido pela vivencia
A ciência é a essência da consciência
Pela vida jorra-se suor da guerra
Enterra irmãos de coração na terra
Futuro se tem e se não se tem
Se vive também

Vivo vida, na outrora distante
Deselegante no andar avante
Segue-se os passos na areia
Sem passos, pois não há passos sereia
Encanto com o encanto de seu canto
Mergulho mas não em meu pranto
Mas encontro neste desencontro
Mais um novo conto
Sem conto no bolso mas conto

Que desenrolo e bolo
Embolo e decolo
Sobrevôo o mar, a levitar preciso de ar
Massa quente menos densa
Mas que traz a recompensa a quem pensa
Peso as palavras e vejo teu valor
Da dor ao amor
Sempre há um calor

Energia que move o pensar errante
Que eleva o ser galante
Ao distante instante do ser
Viver.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mudança, estado de transformação
não de alteração de opinião
ser eu, eu mesmo, como eu mesmo sou
quero que se foda pensamentos insalubres
hoje sou homem, espero que julgues,
minha conduta, desempenho
deixa-me sofrer, arder diante deste sol
que em prol de ambos brilha
luz de doze horas será?
luz que espero que nunca irá se apagar.
ei você, você mesmo.
coeso
duro como pedra,
rocha que com anos se transforma
em uma nova obra
metamorfismo inconstante ao tempo
deixa-se o tempo
deixa-se o momento
deixa- ...