sábado, 30 de abril de 2011


Vivo esta vida, pois esta se torna vida,
Que se torna verdadeira vida por saber ser distinta,
Vida dura, leve, leva esta que se torna verdade
Se sabes viver? vivas com coragem
A cidade esta ai para se torna um homem selvagem
Em meio á selva de concreto que se toma cidade
Cidade pura, impura de costumes diversos
Cidade que se torna um tanto de universos
Casas, vales, muros, parques, lugares observo
Gente, luar, cores, arvores, caminhos dispersos
Versos madrugos, vagabundos imundos
Inundado, nadando na correnteza das enchentes
Carente só, sorridente, contente nas águas correntes
Dos olhos caem a imensidão de lagrimas alegres
Dos olhos caem por serem cada vez mais leves
Leveza este peso que se carrega
Leve que pra se carregar a gente se nega
Difícil se aceitar a tristeza em determinados momentos
Aceitar nas costas toda a sutileza dos ventos
Que nos levam para lugares desconhecidos
O vento me levou e tornamos sinceros amigos
Ando junto contigo e sempre a teu encontro
Facilitando o caminho em mais um conto
Não me apreendo em mais nenhuma historia
Apenas nas historias que se tornaram vitorias
Orgulho que não me deixa só
Orgulho que atrapalha a demonstrar o meu melhor
Aparição do sol nas alturas do dia
Beleza a demonstração que cega a retina
Atira flashes de luzes e energia divina

terça-feira, 26 de abril de 2011

Loucura
a pura doçura
são espaços vagos no pensamento
onde entram em choque sentimentos

mensagem
não sei se viajem
pego carona nesse universo
e crio os versos

ações
geram reações
transformações, uma alquimia
na mente que cria

pensar
parar, andar e relaxar
deixar-se elevar o raciocinio
não cair em declinio

agir
não fugir, os pensamentos a despir
a relaxar o pensar
em ação o raciocinio a trabalhar

realidade
viver o real a verdade

errar o acerto que faço.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ja cansei de esperar os acontecimentos,
de pensar nos acontecimentos acontecidos
de elaborar os acontecimentos
e da revelação de tantos sofrimentos
não penso.

sábado, 9 de abril de 2011


Rodiei nas noites onde rodei
Rodei nas noites e não encontrei
O luar escondido em nuvens densas
Negro espaço que sobrevôo apenas

Com minhas penas de fênix das cinzas
Renasço em meio ao mar negro em brisas
Do fogo que arde a pele insensata
Do fogo que queima a cara ingrata

Dia que provo nas teclas a alma
Sinto o prazer de ter a tristeza que acalma
O minuto que respiro me enche de vida
Provo a dádiva da vida que forma a vida

Morro em instantes sem tiro sem suspiro
Mas atiro em um retiro pensativo
Ativo a pensamentos que levam a leveza
Vôo nesse ar denso de imensa tristeza

Lúcido em sonho acordo em sonhar
Acordava onde estava por sobrevoar
Em meu mar morto que criava menino
Morto criava deixava o infinito

Na paz estava, mas não estava sorrindo
Poderia-se dizer que estava mas estava mentindo
O perigo está próximo demais pra ser verdade
Me enganam e engano com maior coragem

Homem de verdade com seus braços fortes
Seguindo a destino o menino vento norte
A sorte se lançou a destino sem planejar
A rodar nas noites sem procurar e a encontrar

Planos e metas se deixa no escuro
Aprofundo afundo no hoje pra sentir seguro
Me seguro em ti para poder proseguir
Seguro em ti volto de novo a sorrir

Ao amanhecer meus olhos se entregam
A luz que cega a retina e que me levam
A fechar as portas das imagens
Para imaginar no imaginário o que existe de verdade

Cidade pura de ar denso que cura
A alma mesmo que seja a das mais vagabundas
Beleza e ter os pássaros cantando
Sobre o verde lindo por onde estou vagando

Vagabundo imundo rotulado como queiras
Tu falas o que se acha e queiras de besteiras
Quero paz e amor em noites sem lua
Pois a bela menina se demonstra-se toda nua

Dispo pensamentos acordados serenos
Na espera da visita de nobres pequenos
Que tragam a luz iluminando caminhos
Para que estes possam encontrar seus ninhos

Ninhos são mentes que procuro encontrar
Palavras são o que simplesmente posso deixar
A aliviar o calor trago do sol
Fresco ar que desejo no ar em prol

Da vida, leve vida que nem Helio
Mas leve que o ar vida leve quero
Quero como quero-quero cantar
Como quero deixar exalar no ar...